XVII Congresso Brasileiro de Aterosclerose

Dados do Trabalho


Título

ESTUDO DO PERFIL METABÓLICO EM ADOLESCENTES DE ESCOLAS PUBLICAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO:POSSÍVEIS INFLUÊNCIAS SOCIOECONÔMICAS.

Resumo

ESTUDO DO PERFIL METABÓLICO EM ADOLESCENTES DE ESCOLAS PUBLICAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO:POSSÍVEIS INFLUÊNCIAS SOCIOECONÔMICAS. INTRODUÇÃO: Doenças cardiovasculares estão ligadas a fatores metabólicos, e à hábitos nutricionais. OBJETIVO: Comparar perfis metabólicos e antropométricos em adolescentes de duas escolas de São Paulo. MÉTODOS: Estudo observacional transversal em 100 adolescentes, 10 a 19 anos, segundo a OMS, do ensino fundamental de 2 escolas públicas da Região metropolitana de SP: Escola Municipal Tom Jobim (EMTJ) em Santana de Parnaíba e Escola Estadual Professor Orlando Geribola (EEPOG), na cidade de Osasco. Avaliação sócio demográfica: renda familiar, sexo, endereço escolar. Antropometria: Peso (Kg), altura(cm), Índice de massa corpórea (IMC);Llaboratório no sangue capilar: Glicemia em mg/dl(G), Colesterol Total em mg/dl (CT). Análise estatística: Estatística descritiva e comparação de variáveis contínuas: IMC, CT e G, com teste T de Student . Os resultados foram significantes se P≤ 0.05. IBM SPSS Statistcs 25. RESULTADOS: Cem alunos avaliados.Nas escolas EMTJ e EEGO: 45 e 55 alunos com renda familiar mensal de 6 e 1,5 salários mínimos, respectivamente. EMTJ e EEOG apresentaram 57% e 45% dos alunos do sexo masculino, idade média de 13,5 ± 0,6 anos e 14 ± 9 anos, (média e desvio padrão), respectivamente. EEOG apresentou IMC de 22±9, pouco menor que EMTJ, 23 ± 6, mas sem significância estatística (NS). A OMS cita como adequado o intervalo: 14-23, para faixa etária. Laboratoriao: G não foi significativa.(NS). CT foi 17% acima de 170 mg/dl na EMTJ e 35% na EEOG. O CT foi: 160 ± 23 mg/dl e 167 ± 25 mg/dl (M, DP), para EMTJ e EEOG. Aumento do IMC na EMTJ, de melhor índice socioeconômico, porém a percentagem de CT acima dos níveis preconizados para essa faixa etária, <170mg/dl, foi o dobro na EEOG(35%), em relação a EMTJ (17%). CONCLUSÃO: A população adolescente de baixa renda apresenta níveis mais altos de CT, fruto da carência de alimentos saudáveis. Enfatizamos o papel da alimentação escolar nesse meio. Marcos Valério de Resende, Valéria Angelim Pereira, Priscila Evangelista Ferreira, Simone Cristina Pinto Matheus Fischer, Renata Torres Alves, Maria Cristina Izar. Setor de Lípides -Escola Paulista de Medicina, SOCESP Regional Osasco.

Área

Pesquisa Clínica

Instituições

SOCESP - SOC CARDIOL DO EST SP - São Paulo - Brasil, UNIFESP - Univers. Federal de São Paulo - São Paulo - Brasil

Autores

VALERIA F A PEREIRA, Marcos Valerio Resende, Priscila Evangelista Ferreira, Simone Cristina Pinto Matheus Fischer, Priscila Torres Alves, Maria Cristina Izar