Dados do Trabalho
Título
ESTUDO DA MORTALIDADE POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE 2017 A 2018
Resumo
Introdução:O infarto agudo do miocárdio é responsável por uma das maiores causas de morte no país. Apesar das mudanças epidemiológicas no decorrer dos anos, as doenças cardiovasculares ainda ocupam o primeiro lugar no ranking de mortalidade. O atendimento em caráter de urgência recebe diariamente estes casos.Objetivos:Considerando isso,objetiva-se expor a mortalidade ocasionada por infarto agudo do miocárdio nos atendimentos de urgência no estado de São Paulo no período compreendido entre 2017 e 2018.Métodos: Foi realizado um levantamento de casos confirmados de óbito por infarto agudo do miocárdio no Datasus no Estado de São Paulo durante os anos de 2017 e 2018. Dentre a “morbidade hospitalar do SUS – por local de internação:São Paulo” optou-se por “Macrorregião de Saúde” na linha, “Não Ativa” na coluna e “Taxa mortalidade” no conteúdo. No que diz respeito as “Seleções disponíveis” foram selecionados o caráter de atendimento (urgência), regime (público) e lista morb CID-10(Infarto agudo do miocárdio).O processamento e a análise de dados foram realizados por medidas de frequência observada, tendência central e dispersão com os seguintes programas: EpiInfoTM,TabWin e TabNet.Resultados: Dentre os 87 municípios do Estado de São Paulo, obteve-se uma taxa de mortalidade do ano de 2017 igual a 10,665 e 2018 igual a 9,93. No ano de 2017 destacam-se os meses de fevereiro, junho, julho e agosto por apresentarem as maiores taxas de mortalidade, enquanto no ano de 2018 os meses de março, junho, julho e outubro obtiveram as maiores taxas.Já o mês de novembro do ano de 2017 apresentou a menor taxa de mortalidade, e o mês de fevereiro de 2018 igualmente. Houve a diminuição de 7% da taxa de mortalidade de um ano para o outro. Em 2017 a diferença entre a menor e maior taxa de mortalidade foi de 2,96, correspondendo a 75% casos de óbitos de diferença. No ano de 2018 a diferença entre a maior e menor taxa de mortalidade correspondeu a 2,75, sendo 76% a diferença do número de óbitos. As taxas de mortalidade dificilmente foram superiores a 50,00 durante os meses dos anos analisados.Conclusões: No Brasil, as doenças cardiovasculares ocupam primeiro lugar entre as causas de morte da população,mas vem declinando devido ao avanço no tratamento.Ressalta-se a importância de estudos epidemiológicos e campanhas de prevenção e orientação junto a população.
Área
Pesquisa Básica
Instituições
UNIVERSIDADE BRASIL - São Paulo - Brasil
Autores
JOAO GABRIEL GOULART ZANON, Guilherme Ruiz Polatto, Amanda Oliva Spaziani, Natasha Marinho, Dieison Pedro Tomaz da Silva, RAÍSSA Silva Frota, Vislaine De Aguiar Morete, Otávio Leão da Silveira, Andressa Da Silva Machado Paulino