Dados do Trabalho
Título
Perfio de neonatos operados de Crdiopatias Ductodependentes em Santa Catarina de 2019-2021
Introdução e/ou Fundamentos
Introduçâo: As Cardiopatias Ductodependentes são graves e representam um desafio, principalmente devido a mortalidade operatória. Objetivo: Avaliar o perfil de RN de SC operados com Cardiopatias ductodependentes no SUS.
Métodos
Métodos: Estudo retropectivo com avaliação de prontuários de RN operados de 1/1/19 à 31/12/21, com Cardiopatias ductodep. em único Hospital de Referência de SC. Foram avaliados: diagnóstico pré ou pós natal, sexo, idade e peso na Cirurgia, diagnóstico, cirurgia realizada, parto em Hospital de Ref. ou não e óbito até 30 dias. A análise estatística foi realizado com teste Qui quadrado, Fischer e t de Student. Valores de p<0.05 foram considerados significativos.
Resultados e Conclusões
Resultados :De 1/1/19 à 31/12/21, foram realizados 868 cirurgias cardíacas no serviço. Destas, 160 eram Cardiopatias ductodep.(18.4%) , 94 masc(59%), e de 1 a 42 dias de vida com média de 14.79 dias . O peso variou de 1.780 a 4.890g, com média de 3.253g. Em 51 (31.8%), o peso foi menor que 3 kg. O diagnóstico foi pré natal em 68 RN (42.5%). Foram 38 partos no Hospital de Ref. (23.8%), com SHVE em 54, 5% e 42.9% com TGA. Houve menor mortalidade em neonatos com TGA nascidos no Hospital (p<0.05). Cardiopatias mais frequentes foram C.Complexas 34 (21.2%), SHVE-33 (20.6%) e TGA-28 (17.5%). As Cirurgias mais realizadas e mortalidade (entre parênteses) foram: 38shunts (23.8%)(36.8%), 34 Proc. híbridos (21%) (32.4%), 28 Jatenes (17.5%)(7.1%) e 19 Norwoods (11.9%)(42.1%). Foram 42 óbitos de 160 Cirurgias (26.2%), com redução dos óbitos nos últimos 2 anos, de 31.7%, 25% e 23%, respectivamente. Foram fatores de risco: peso < 3 kg (p.012), AP com septo integro (70%) e SHVE (45.5%) (p < 0.01). Conclusão: Em SC o diagnóstico pré natal das cardiopatias ductodep. foi frequente ( 42.5%). A SHVE e AP com septo íntegro ainda tem alta mortalidade. O baixo peso foi frequente e fator de mal prognóstico. Pacientes nascidos em Hospital de Referência com TGA tiveram menor mortalidade.
Área
Cardiologia fetal e neonatal
Autores
eliana costa pellissari, Cassio fonBen Sum, Carlos Henrique Gori Gomes, Josiane Magda Camarotto dÁgostini, Leticia Negreiros Alcantara, Isadora de Campos Zanon, fabio Augusto Selig, Sarah Cascaes, fabio binara navarro