Dados do Trabalho

Título

FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR ASSOCIADOS À INCAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS HOSPITALIZADOS

Introdução

É bem estabelecido que a fragilidade, considerada como reserva fisiológica reduzida vulnerável a estressores externos, é preditora de mortalidade em pacientes com doenças cardiovasculares, independentemente da idade, gravidade da doença, multimorbidade e incapacidade.

Objetivo

É bem estabelecido que a fragilidade, considerada como reserva fisiológica reduzida vulnerável a estressores externos, é preditora de mortalidade em pacientes com doenças cardiovasculares, independentemente da idade, gravidade da doença, multimorbidade e incapacidade.

Método

Estudo transversal, quantitativo, realizado com 233 idosos internados em um hospital de ensino brasileiro de grande porte. Além da mensuração das medidas antropométricas, dados socioeconômico, demográfico, clínico e hábitos de vida foram coletados. O grau de dependência para ABVD e AIVD, foram mensurados através da Escala de Katz e Escala de Lawton & Brody, respectivamente. Análise bivariada e regressão logística foram realizadas, sendo considerado significativo p≤0,05.

Resultados

Foram incluídos 233 participantes idosos com média de idade 70,9±8,1 anos, com prevalência do sexo masculino (63,1%), brancos (62,2%), hipertensos (66,5%), tabagistas (66,1%), sedentários (97,4%), antecedentes familiares hipertensos (65,2%) e parcialmente dependente para ABVD e AIVD (52,8% e 59,2%, respectivamente). As variáveis nefropatia (HR: 2,71) e tabagismo (HR: 0,49) influenciaram o grau de dependência para ABVD nos participantes do estudo. Já para as AIVD, as variáveis diabetes (HR: 2,19) e DPOC (HR: 3,19) influenciaram o grau de dependência.

Conclusão

Fatores de risco comportamentais e não modificáveis para doenças cardiovasculares foram associadas ao grau de dependência para ABVD e AIVD em idosos hospitalizados.