Dados do Trabalho
Título
CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E MORTALIDADE POR DOENÇAS HIPERTENSIVAS NA COORDENAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
Introdução
A Coordenadoria Regional de Saúde Sul possui em torno de 11.869 mil habitantes, distribuídos em 492 km2 (32% do território da cidade de SP). atende a boa parte da população das subprefeituras de Capela do Socorro e Parelheiros, e também de outras regiões da cidade e até mesmo de outros municípios. A mortalidade por causas externas nesta região (acidentes e violência) é bastante alta e reflete-se no volume e complexidade dos atendimentos realizados nas instituições de saúde da região, especialmente do ponto de vista social, esta região é caracterizada por maior vulnerabilidade no município de SP Por outro lado chama a atenção a mortalidade por doenças hipertensivas.
Objetivo
Levantar o perfil epidemiológico das doenças hipertensivas na Coordenadoria Regional de Saúde Sul (CRS), com vista a identificar anos de vida perdidos por doenças hipertensivas
Método
O estudo foi conduzido por meio do levantamento obtido em ambiente digital no site “tabnet.saúde.prefeitura.sp.gov.br”, de domínio público que permitiu o levantamento e análise da estatísticas vitai e de mortalidade em diferentes regiões do Município de São Paulo (MSP)
Resultados
A taxa de mortalidade da população de 15 a 34 anos (por cem mil habitantes nesta faixa etária) é de 103,50 e do Estado de São Paulo é de 100,08. Esta taxa para o total da cidade de São Paulo, oscila ao redor de 50,8 óbitos para cada cem mil habitantes, enquanto na média da região é bastante superior, próximo de 71,1/cem mil habitantes. Diante desta estatística focou-se em identificar o perfil epidemiológico da rregião em verificar a relação das doenças hipertensivas e coeficiente de mortalidade. Portanto como resultado observou baixo indice de escolaridade, sendo de uma amostra de 1801 indivíduos destes 1268 tinham grau de instrução entre nenhum ano estudado até 7 anos. Quanto ao coeficiente de mortalidade nas demias regiões é em torno de 2.023a CRS é 13.757.Mas quando avalia-se “ANOS POTENCIAIS DE VIDA PERDIDOS (APVP) no período de 2012 a 2019 a CRS possui em media 12,59 anos sendo esta taxa maior para homens (13,06) comparada com mulheres (11,95).Por fim outro dado importante é a mortalidade geral exceto causas externas, foi de 1736 sendo maior para mulheres (936) comparada aos homens (820).
Conclusão
Os dados refletem a epidemiologia para a CRSul a qual possui estatística maior número de óbitos é entre 15-24 anos e 35-55 anos, levando um potencial expressivo de vida perdidos antes do 70 anos por doenças hipertensivas
Palavras Chave
Doenças Hipertensivas; Perfil Epidemiológico; Anos de Vida Perdidos
Área
Área Multiprofissional
Instituições
Hospital Geral do Grajaú - HGG - São Paulo - Brasil, Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia - São Paulo - Brasil, Instituto do Coração InCor do Hospital das Clínicas da FMUSP - São Paulo - Brasil, Sociedade Brasileira de Hipertensão - SBH - São Paulo - Brasil, Universidade Nove de Julho - UNINOVE - São Paulo - Brasil, Universidade Santo Amaro - UNISA - São Paulo - Brasil
Autores
Victoria Pessi De Faria, Malu Fidlay Alves, Fernanda Marciano Consolim-Colombo, Rika M. Kobayashi, Sergio Henrique Simonetti, Luana Prado Figueredo, Grazia Maria Guerra